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O vereador Ricardo Lopes (DEM) que propôs o projeto e o vereador Gerson Oliveira (MDB) foram os únicos favoráveis a desobrigar o uso do passaporte vacinal.

Indo na contramão do que tem sido pautado no Estado do Ceará, inclusive pelo Ministério Público, um vereador de Ibaretama, Sertão Central, pautou um Projeto de Lei que desobrigava a população de Ibaretama a apresentar o comprovante da vacina em qualquer ambiente público ou privado.

Na justificativa do Projeto, o vereador Ricardo Lopes, descreveu o que nacionalmente é defendido pelo governo de Bolsonaro, alegou falta de comprovação cientifica de que o passaporte funciona. Na sua justificativa verbal alegou, que mesmo vacinado com duas doses, pegou a covid, segundo ele a apresentação do comprovante de vacinas não faz sentido.

O Projeto só recebeu o apoio de um colega, o vereador Gerson Oliveira (MDB), seguiu a mesma linha, disse não ser contra a vacina, mas afirmou que o passaporte não fazia sentido. De acordo com a lei, os vereadores podem apresentar projetos de indicação, desde que não envolva recursos financeiros, neste caso somente o executivo pode propor, observando o orçamento vigente.

Em Ibaretama, a vacinação está avançada, desde o início de março que o município não registra casos de covid-19, mesmo assim, as autoridades pedem cautela até que haja uma maior segurança no afrouxamento das medidas.

O vereador, Ricardo Lopes, também era o único na sessão que dispensou o uso da máscara. Por orientação das autoridades sanitárias, o uso de máscara em ambientes fechados ainda é obrigatório.